Este livro consiste numa reconstrução da inspiração iluminista e do pragmatismo que nortearam o discurso e a prática dos Pioneiros da Educação Nova no Brasil, entre 1930 e 1940. O seu autor procura reconstruir, com isso, uma das configurações da filosofia e da filosofia da educação no Brasil, propondo uma releitura da inspiração filosófica e das apropriações teóricas desenvolvidas pelos Pioneiros, especialmente Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, assim como o significado dessas para o contexto da época. Sem deixar de apontar os limites da inspiração iluminista e as diferenciações entre o pragmatismo apropriado por Fernando de Azevedo e por Anísio Teixeira, o autor desenvolve um gênero de história da filosofia da educação no Brasil, que foge dos clichês estabelecidos pela literatura pedagógica que versou sobre o movimento escolanovista.