Na luta pelo Direito Jhering não se restringe a conceber o Direito, isso porque traz as idéias de Savigny e Puchta entre outros. Não se pode olvidar das adequações históricas ao Direito, tornando coerente as suas ramificações. O Direito público e o Direito privado não ficam estanques para um Estado, já que o Direito das gentes recebe tratamento agudo. Na hospitalidade no passado, busca-se precisar os contatos entre os povos numa análise coerente. Na esfera obrigacional, os contratos recebem um enfoque sob a ótica dos lucros e vantagens proporcionados pelo contratos. Mais adiante, o autor trata das estipulações de menores, do erro, da ação estimatória e do gozo do arrendamento. Nos Direitos reais, o assunto mais controvertido recebe tratamento de tese. Assim a teoria simplificada da posse mostra-se como um dos estudos mais aprofundados realizados sob a ótica filosófica. Deixa ela de ser analisada fato e recebe novas vestes como Direito. Ainda sobre os Direitos reais, o autor trata do usufruto, da habitação, da aquisição dos frutos.