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Livro - Maysa, meu mundo caiu
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Retratar a história da cantora e compositora Maysa (1936-1977), refletindo sua personalidade veloz e polêmica, à frente de seu tempo e ao mesmo tempo envolver o leitor numa linguagem pop e contemporânea foram as intenções do jornalista Eduardo Logullo em seu livro Meu Mundo Caiu, que traz prefácio assinado por Gal Costa, uma admiradora da artista.
Ao invés de produzir uma ?biografia linear e de acabamento acadêmico?, o autor usa a sua experiência na área da MPB e o seu levantamento sobre a essência da cantora para escrever Meu Mundo Caiu. ?A idéia de escrever sobre Maysa surgiu em 2003, quando comecei os primeiros textos, prestando novamente atenção à sua força como intérprete e compositora. Desde criança ela foi uma mulher que me intrigava, principalmente pela postura desafiadora que a diferenciava das outras cantoras. Maysa passava um magnetismo intenso, revelando ser mulher de personalidade forte, fazendo e dizendo apenas o que queria. As histórias sobre ela envolviam declarações polêmicas, bebedeiras e paixões, além de ser um personagem com enorme liberdade de ser e de agir?, explica Eduardo Logullo.
Meu Mundo Caiu, além de mostrar o que o autor chama de ?um retrato onÃrico? da cantora, revela o contexto histórico de cinco décadas. Maysa é inserida no cenário polÃtico e cultural, o que permite ao leitor entrar numa espécie de túnel do tempo. O livro nos conta como uma filha de aristocratas do EspÃrito Santo, que passou oito anos num internato da elite paulistana, tornou-se em pouco mais de um ano a mais famosa intérprete e compositora do paÃs. Vale acompanhar como Maysa conseguiu renovar o samba-canção com letras audaciosas para uma mulher dos anos 50, depois lançar a Bossa Nova com enorme sucesso popular e ainda encantar intelectuais, boêmios e poetas, a exemplo de Manoel Bandeira, que escreveu um poema em homenagem aos seus olhos.
Eduardo Logullo também fala, de modo instigante e distante de julgamentos moralistas, sobre os amores de Maysa, o casamento com o empresário André Matarazzo, o nascimento do filho Jayme Monjardim, a separação, o romance com Ronaldo Bôscoli e a luta da cantora contra a angústia, o álcool e a solidão. Maysa vivia todos os sentimentos intensamente, como aponta o autor: ?Sempre ouvi seus discos intrigado com aquela melancolia assustadora que pairava sobre as canções. A tristeza de Maysa não era uma jogada de marketing, mas um sentimento desesperador que parecia traduzir as máximas do existencialismo, principalmente a noção de que o homem é essencialmente só em seu destino. A morte de Maysa apagou uma atmosfera passional, atrevida e sofrida que jamais voltará a existir. Ela foi a última grande cantora romântica de sua era.? Através de seu texto, Eduardo Logullo nos aproxima de Maysa, nos faz viver e sentir o que ela viveu e sentiu. Meu Mundo Caiu é uma homenagem a uma mulher que revolucionou o cenário musical brasileiro e que nos deixou há exatamente 30 anos. Maysa nunca foi tão atual e tão necessária.
0, depois lançar a Bossa Nova