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Livro - Romeu Chap Chap
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Quem chega a São Paulo - tanto na capital quanto no interior - espanta-se com o número enorme de edifÃcios sendo levantados em todos os lados das cidades, com os grandes condomÃnios horizontais que surgem nos bairros, com o vigor da indústria da construção.
Quem são os homens e mulheres que fazem palpitar essa área da economia?
Quem aceita correr riscos tão grandes?
Você deve voltar seus olhos para a Vila Mariana, onde está a sede do SECOVI, e ali você verá essas pessoas. Entre os Yazbek, Germanos, Dahma, Lopes, Lindenberg, você verá uma criatura polÃtica por excelência, o Romeu Chap Chap.
Conheci Romeu Chap Chap na década de 60. Desde nosso primeiro encontro, admirei-me da visão ampla de Romeu sobre os problemas da habitação. Sonhava construir casas para o maior número de pessoas em condições que elas pudessem adquiri-las, pagá-las, mantê-las.
Assisti a uma palestra sua, onde mostrava um estudo sobre a relação entre a posse da propriedade e os Ãndices de criminalidade e provava que, mesmo nos bairros mais pobres, onde era alto o número de casas próprias, a criminalidade era infinitamente mais baixa do que nos outros bairros onde os moradores não eram proprietários.
Essa relação indicava, para ele, um caminho que ia além de dar um teto para cada famÃlia; propunha oferecer um futuro para os filhos dessas famÃlias através da inclusão pela propriedade. Insistia para que os programas habitacionais fossem mais amplos que a construção de casas, mas que previssem projetos urbanÃsticos completos.
A urbanização propiciada pela industrialização, pela melhoria dos transportes interestaduais e pela ampliação das comunicações também preocupava Romeu. Ele sabia que a grande expansão das favelas, como conseqüência dos movimentos migratórios, adquiriria um ritmo incontrolável.
Quem são os homens e mulheres que fazem palpitar essa área da economia?
Quem aceita correr riscos tão grandes?
Você deve voltar seus olhos para a Vila Mariana, onde está a sede do SECOVI, e ali você verá essas pessoas. Entre os Yazbek, Germanos, Dahma, Lopes, Lindenberg, você verá uma criatura polÃtica por excelência, o Romeu Chap Chap.
Conheci Romeu Chap Chap na década de 60. Desde nosso primeiro encontro, admirei-me da visão ampla de Romeu sobre os problemas da habitação. Sonhava construir casas para o maior número de pessoas em condições que elas pudessem adquiri-las, pagá-las, mantê-las.
Assisti a uma palestra sua, onde mostrava um estudo sobre a relação entre a posse da propriedade e os Ãndices de criminalidade e provava que, mesmo nos bairros mais pobres, onde era alto o número de casas próprias, a criminalidade era infinitamente mais baixa do que nos outros bairros onde os moradores não eram proprietários.
Essa relação indicava, para ele, um caminho que ia além de dar um teto para cada famÃlia; propunha oferecer um futuro para os filhos dessas famÃlias através da inclusão pela propriedade. Insistia para que os programas habitacionais fossem mais amplos que a construção de casas, mas que previssem projetos urbanÃsticos completos.
A urbanização propiciada pela industrialização, pela melhoria dos transportes interestaduais e pela ampliação das comunicações também preocupava Romeu. Ele sabia que a grande expansão das favelas, como conseqüência dos movimentos migratórios, adquiriria um ritmo incontrolável.