Sem dúvidas, a vedete do MacWorld 2008 foi o lançamento do mais novo notebook da Apple, o MacBook Air. Extremamente fino, leve e silencioso, o equipamento atrai pelo belo design de linhas curvas, mas não decepciona em poder de fogo.
Apenas o essencial
Além de enxuto – grande o suficiente para uma resolução de 1280×800 não forçar a vista e pequeno o bastante para não chamar a atenção numa bolsa – e pesando apenas 1.36 Kg, o MacBook Air tem hardware reduzido para possibilitar seu tamanho, claro. HD de 80Gb ATA ou 64Gb em estado sólido (sem partes móveis), não tem drivers óticos e menos de 2 cm de altura (fechado).
Mas é um pequeno notável. Tela de 13.3″ LED backlit com resolução de 1280 x 800, processador Intel Core 2 Duo de 1.6GHz com cache L2 de 4Mb, saída de vídeo digital Micro DVI, DVI ou VGA (adaptadores incluídos), trackpad multitouch (com funções similares ao iPhone), Wi-Fi 802.11n e Bluetooth, além de saída de áudio, USB 2.0 e uma fabulosa bateria que dura 5 horas (com wi-fi ligado). Sensacional!
BlueRay, HD-DVD? Tudo isso é ultrapassado
Eu já disse por aí (não lembro onde, para fazer o link) que o futuro é wireless. Toda essa briga de gigantes por padrões de mídia ótica está por fora. Com a crescente adoção de redes wi-fi por todo o planeta, em breve não precisaremos mais de CDs ou DVDs para transportar dados ou multimídia. Com acesso í Internet, todo seu conteúdo poderá ser armazenado remotamente e resgatado em qualquer lugar com seu wi-fi.
Como sempre, a Apple lança nesse notebook, o que será um padrão em pouco tempo. Ninguém precisa de gravador de mídias óticas num laptop. Numa estação de trabalho tudo bem, a banda larga ainda não é realidade no Brasil, quem dirá um wi-fi com cobertura 100%. Mas para que diabos você precisa de um gravador de BlueRay em seu notebook? Me diz!
A tecnologia wireless empregada no Air, aliada ao potencial do sistema operacional da Maçã, faz com que seu MacBook possa “pegar emprestado” um drive ótico dentro de uma rede wi-fi, esteja ele espetado em um Mac ou PC (santa aliança com a Intel e MS, Batman!). Se por um acaso você estiver no escritório e precisar instalar softwares, fazer backups ou simplesmente acessar dados de um cliente, pode usar um leitor da redondeza. Bacana, não?
De todos os produtos lançados até hoje da Apple, esse é o primeiro que eu literalmente babei. É bonito, leve, atende minhas necessidades, dura pra caramba (o maior problema do meu notebook HP é a bateria), mas infelizmente vai sair muito mais caro que meu bolso pode pagar. Aliás, mal vejo a hora dessa loja da Apple ser aberta no Brasil para ver se esses preços vão mesmo cair.
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