Desde que comecei com blogs, tenho lido bastante coisa sobre inclusão digital, principalmente no que nós poderíamos ajudar para que houvesse mais oportunidades. Depois que criei o Balela.INFO, um lugar onde prezo principalmente pela educação do leitor, tenho experimentado como é lidar com pessoas desinformadas (o que não é pecado) com atitudes autômatas (o que é péssimo).
Para citar um exemplo claro, no artigo onde desminto o recadastro de contas do Orkut, recebi um comentário dizendo mais ou menos o seguinte:
Olá, eu gostaria de fazer o recadastro, não posso perder a minha conta. Por favor, me ajude!
Mesmo estando bem claro no artigo que se trata de uma mentira – reforçado pelo nome e slogan do site, presentes no topo – a pessoa acessou o site provavelmente vinda do Google e sequer leu o artigo, passando direto para os comentários e pedindo ajuda para recadastrar seu Orkut. Recebo algumas pérolas dessas toda semana e trato de orientar a pessoa a ler o artigo.
Mesmo sabendo que existem pessoas com essas características em todas as camadas sociais, eu acredito que essa inclusão digital irresponsável seja um grande vilão na qualidade dos usuários de Internet que estamos vendo nos últimos anos. A inclusão está sendo feita apenas em números, não em qualidade. Não se qualifica o usuário, apenas possibilita-se o acesso ao computador e í Internet.
Fiquei sabendo recentemente que uma cidadezinha do interior da Bahia da qual a minha família paterna tem origem e que faz o São João mais gostoso que já frequentei até hoje, agora tem Internet. Foi criada uma lanhouse e os habitantes estão tendo acesso a algo que não conheciam. Segundo o proprietário, garoto jovem e visionário que lutou bastante para colocar um link via satélite, o pessoal ainda está meio tímido por conta da dificuldade com a tecnologia. Dei a ele uma dica que, se seguir, vai ao mesmo tempo ajudar as pessoas e a ele próprio. Um curso de Internet gratuito (cobra-se apenas o tempo de acesso), além de capacitar as pessoas vai gerar futuros clientes e usuários.
Você tem alguma dica para esse meu amigo? Alguma experiência com inclusão digital a compartilhar? Conta!
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Este artigo está participando da maratona Blogando24h.
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Os participantes: Celso Junior, Doufer, Julio Camara, LJunior, Diego Alcantara, TV Retrô, O Saca Rolha
[tags]Blogando24h, Inclusão Digital, Balela, Computador para todos[/tags]
[BL]Computador barato=502734, Computador para todos=372220, Notebook barato=506633, Curso de Internet=200017[/BL]
Manoel, isso não é nada. Vá até o fraudesonline, do Carlos Cardoso e você vai ver o que é gente desinformada, e o que elas podem fazer 😉
Alguém aqui tá tendo suas primeiras experiências com os para-quedistas? hehehe
Eu já tive pensei nisso também e cheguei até a postar alguma coisa no meu blog.
“Certo dia eu estava vendo um telejornal, e em uma certa matéria eles abordaram a inclusão digital, nas imagens que ele estavam exibindo filmaram o monitor de um dos alunos da classe. Adivinhem o que estava na tela. Orkut e MSN, em uma tacada só. Isso é inclusão digital? Isso é inclusão imbecial (tá bom! eu sou ruim no neologismo). Não é atoa que esses caras que estão nesses projetos fingem que sabem mexer em um computador e geralmente eles não fazem a mínima idéia de como remover um programa, por exemplo. Mexer em um computador está muito além de Orkut e MSN.”
Fala Enoch,
Manda o endereço do Balela.INFO para o pessoal da Fanta Uva 🙂
A cidade é Novo Acre, mais conhecido como Jiquy (nome original, indígena). É praticamente um vilarejo, distrito de Iramaia, distante umas 3 horas de Jequié, mas super aconchegante.
Abraço
Sei como é… Volta e meia alguém de minha família alerta aos outros sobre os perigos da Fanta Uva, que estaria causando tumores no reto!!!
Manoel, que cidadezinha do interior da Bahia é essa? Amargosa, Ibicuí, Cruz das Almas, Jaquaquara?
Moro em Jequié, onde também tem uma das melhores festas…
Rapaz, onde tem o melhor São João da Bahia e numa cidadizinha chamada ARGOIM precisamente no arrastão do XAMEGO DO POVO, va conferir.