Eventos,  Internet

Vamos “bandalargar” o Brasil

Flickr: Foto de Luis LeaoO nosso ilustrí­ssimo Ministro da Cultura, artista e meu conterrâneo, Gilberto Gil, é um profundo conhecedor e inventor de noví­ssimas palavras nunca antes pronunciadas. Isso todo mundo sabe. E todo mundo sabe também que o Gil é admirador de tecnologia e apaixonado pela Internet. Pois foi com a presença deste ilustre e empolgado convidado que foi dado o pontapé inicial para o Campus Party Brasil 2008.

A citação no tí­tulo do texto foi dele, obviamente, mas não parou por aí­. Nosso Ministro fez alusão a uma Internet livre, democrática e popular, bem no estilo “banda larga para todos”, falou dos projetos sociais onde as pessoas primeiro aprendem a fazer upload e compartilhar material, produção e conhecimento, antes mesmo de aprenderem a fazer download – o que sabemos que é pura falácia, embora a questão filosófica por trás (ui) seja louvável.

Gilberto Gil e o Software Livre

Gil defende o software livre e ao mesmo tempo a politização das tecnologias. Diz que sem definição de regras e polí­ticas claras, principalmente quanto ao uso da Internet, não será possí­vel – ou será muito difí­cil – a democratização da mesma. Mais uma vez, louvável, mas um pouco utópico. Ele mesmo admitiu que há interesses conflitantes – que nem precisamos mencionar, já que é óbvio.

No geral a apresentação do Ministro foi muito mais incentivando a parte festiva do evento que propriamente a difusão do conhecimento, a tão falada inclusão digital, etc. Chegou ao cúmulo de “pedir” aos participantes que tornassem o Campus Party uma extensão do carnaval (sim, é sério).

O robô Quasi (quase se move, quase fala…)

Para dar boas vindas aos “campuseros” (assim mesmo, num portunhol de dar dó), o pequeno robô que ficou dias detido na alfândega, deu o ar de sua graça. Mas foi só o ar. Paradão em cima de uma mesa e com olhos e “antenas” acesas, o Quasi se apresentou em inglês e fez a contagem regressiva em português macarrônico. Ali, paradão. Nem piscou. Sabe Arthur, aquele robozinho dos anos 80 que mais parecia um tubo de Rexona queimado pelo sol? Se mexia muito mais que o Quasi. Aliás o nome é bem apropriado. Quase!

E vai rolar a festa

Como na polí­tica do Brasil tudo acaba em pizza e no geral tudo acaba em samba (odeio esse estereótipo que insistem em eternizar), após o discurso rolou um sambão com a bateria da Vai Vai arrepiando e uma mulata seminua (tá, exagero, de biquini e umas peninhas na cabeça) quebrando tudo, para delí­rio da platéia formada principalmente por homens (embora a maioria não tenha mesmo se interessado em assistir). Fotos abaixo e no grupo do Flickr.

Jonny Ken sem dar bola para o sambãoBateria da Vai Vai no Campus PartyFree hugs não colou com a mulataMulata sambista da Vai Vai no Campus PartyBateria da Vai Vai no Campus PartyGilberto Gil no palcoBateria da Vai Vai no meio do povoGil em cima do palco, discursandoCâmeras e mais câmerasBateria no meio do povoTraquitanas e personalidades

Subscribe
Notify of
guest
6 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments