O segundo dos dois concertos de Chopin para piano foi escrito antes do primeiro, ambos foram concluídas em 1830, ano em que o compositor deu o seu último concerto em Varsóvia. O concerto foi apresentado pela primeira vez em sua casa. Duas semanas mais tarde, foi repetido em público, em um programa que incluiu a Fantasia em Airs poloneses, diante de uma plateia de cerca de 800 e realizado novamente cinco dias depois.
O Concerto começa com um tema dramático seguido por um tema suave anunciado pelos instrumentos de sopro, antes da entrada do solista com o primeiro e marcante tema. O segundo movimento romântico tem uma breve introdução orquestral, antes da entrada do piano, no humor de um Nocturne. O último movimento se assemelha a uma Mazurka, caracterizando-se por novos efeitos orquestrais, com os violinos em destaque na apresentação do tema seguido pelas trompas ao final do movimento com profundidade enquanto que o piano leva o tema a um clímax absoluto.
O Piano Concerto No.1 de Field foi publicado em São Petersburgo em 1814. O trabalho tinha sido apresentado em Londres em 1799, mas desde então passou por várias revisões. Este primeiro concerto é marcado por uma orquestra que inclui uma flauta, pares de oboés, fagotes, trompas francesas, trombetas e tambores, e as cordas habituais. O primeiro movimento abre com a esperada exposição orquestral levando a um tema dramático. É o solista que inicia o desenvolvimento central com grandiosos acordes ,antes de uma recapitulação abreviada. O movimento lento, de um exotismo elegante, apresenta um ar escocês, é este o caso de James Hook. Patrick Piggott apontou, em seu importante estudo de Field, a possível influência do rival virtuoso de Londres George Griffin, que tinha introduzido temas da Escócia em um concerto, seguido por Steibelt que utilizou um ar escocês em seu Concerto Storm. O ar escocês utilizado por Field é indicado simplesmente como Snap rítmico a todos, seguido por uma curta cadência antes da primeira variante, com a sua intricada linha ornamented melódica. Uma cadência a mais leva à segunda variação, em ritmos triplos.
A terceira cadência é seguida por uma breve coda. As influências escocesas diminuem no rondo final.Aqui a alegre melodia retorna com um final que introduz a coda.