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QR Code – o código de barras 2.0 (e 2D)

QR Code - Manoel NettoMobilidade e automatização de entrada de dados sempre foi, ao meu ver, a grande vantagem do código de barras tradicional. Desde o pagamento de contas até a automação de pontos de venda, o nosso velho conhecido é largamente utilizado e é de relativa facilidade de manutenção. Só dá trabalho quando não é lido (óbvio).

A grande desvantagem do código de barras é, sem dúvidas, a necessidade de um leitor apropriado. A segunda talvez seja a limitação na entrada de dados, devido ao padrão unidimensional e sequencial do modelo. Cada caractere (existem padrões que aceitam letras também) equivale a uma sequência de barras de diferentes larguras e espaçamentos. Quanto maior a mensagem inserida no código, maior será sua largura. Obviamente isso limita muito seu uso.

Criado pela empresa japonesa Denso-Wave em 1994, foi aprovado como padrão ISO 18004, mas só agora o QR Code (Quick Response Code) tem sua utilização difundida. O código bi-dimensional que pode ser lido diretamente por uma câmera de celular e interpretado pelos programas desenvolvidos pela fabricante, pode armazenar letras, números, código binário e Kanji / Kana (caracteres do idioma japonês. A imagem que ilustra o topo desse artigo, por exemplo, contém meu nome e URLs.

Utilizando principalmente da adoção em massa de celulares com câmera no Japão e no mundo, o QR Code está sendo utilizado no Brasil inicialmente muito mais como novidade interessante e intrigante que propriamente útil (e, infelizmente, deram várias mancadas na campanha de lançamento). Já no Japão o código já está sendo utilizado como apoio í  comunicação escrita tradicional, como placas, selos de informações em produtos í  venda, coisas do tipo. O bacana do QR Code é que suas aplicações, ao contrário do código de barras tradicional, são infinitas.

Informações de produtos nas prateleiras com QR Code
Produto com informações no QR Code

Revista com tag QR Code
Revista japonesa com Código QR

O Eric Messa por exemplo, tomou como inspiração o Projeto Dear Diary e criou sua própria campanha “Contact T-Shirt”, estimulando as pessoas a criarem camisetas com seus dados de contato. Eu já imagino aquele bando de nerd no próximo BlogCamp vestindo essas camisetas ao invés de usarem crachás. 😉 Para entrar “na onda”, basta você baixar o software leitor gratuitamente para o seu celular e usar o gerador online igualmente gratuito para criar seus códigos em diversos tamanhos. Para handhelds e smartphones baseados em Windows Mobile, a Microsoft criou seu próprio leitor, o Windows Live Barcode.

E você? Tem alguma idéia do que pode ser feito com o QR Code? Manda aí­!

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