• Internet,  Segurança

    Sites e E-Commerces não recomendados

    ATUALIZADO EM: 16/10/2023

    O Procon de São Paulo mantém uma lista atualizada de lojas e sites de comércio eletrônico que não são recomendadosm (PDF). Em outros termos, grande parte da lista é por motivo de fraudes detectadas ou potencialmente danosos ao consumidor.

    É sempre importante lembrar que qualquer pessoa, dona de um site de comércio eletrônico ou qualquer outro negócio online, pode colocar em seus sites  “selos” que simulem algum tipo de “atestado de credibilidade” dado por outra instituição. Selinhos como “Site Blindado” ou “eBit Loja Ouro” não bastam para informar se um site tem ou não boa reputação. Principalmente se esses selos não estiverem fazendo um link para as instituições, de forma que essas possam atestar a veracidade dos tais selos.

    selos de segurança em e-commerce

    Um “selo” é apenas uma imagem. E da mesma forma que elas estão inseridas por mim aqui nesse texto, qualquer um pode inserir em seus layouts, dando a falsa impressão de que a loja é “segura” para compras.

    Certificado não é garantia contra fraudes

    Da mesma forma, muita gente pensa que ter um “certificado de segurança” é garantia de satisfação. Não é. Todo bandido pode ter CPF, RG, Carteira de Trabalho e Passaporte. Isso não garante que ele seja uma boa pessoa. O certificado de segurança garante apenas a segurança dos dados transacionados entre o seu computador e o site destino. Se você está enviando seu cartão de crédito para um site de fraudadores, o certificado garante que os fraudadores terão acesso ao seu cartão, sem que outros sites interceptem no meio.

    Então, fique atento e sempre que esbarrar em uma super promoção de alguma loja desconhecida, antes de mais nada, consulte a reputação dessa loja. Vá ao ReclameAqui, consulte a lista do Procon, busque pelo nome da loja no Google e veja se existem blogs e posts em redes sociais denunciando fraudes, etc.

    Não confie em imagens de cadeados ou selinhos. Eles estão à venda para quem puder comprar.

  • Internet,  Segurança

    WordPress sob ataque

    WordPress Brute Force

    Segundo relatos de grandes provedores de infraestrutura e hospedagem, como o HostGator e o CloudFlare, está acontecendo um enorme ataque a sites movidos a WordPress em toda a Internet. A técnica conhecida como Brute Force Attack, utiliza o método de “tentativa e erro” para tentar descobrir senhas simplesmente “chutando-as” (óbvio, com a utilização de enormes dicionários e muitos computadores, isso fica muito mais fácil e rápido).

    Foi divulgado o número de 90.000 IPs trabalhando para tentar invadir as áreas administrativas de sites em WordPress. Da maneira mais simples, o sistema tenta acessar a área wp-admin e efetuar o login com o usuário “admin” que é setado por padrão em toda nova instalação do CMS.

    Como são requisições comuns de login e de forma distribuída, fica impraticável fazer o controle manual das tentativas e bloqueá-las, no entanto, algumas precauções podem ser tomadas para evitar grandes tragédias.

  • Internet,  Segurança

    Olimpiadas ao vivo pela Internet

    Fomos notificados da existência de uma série de sites anunciando a transmissão ao vivo, via Internet, dos Jogos Olímpicos 2012 em Londres. Acontece que grande parte dessas transmissões não existem, são ilegais ou são simplesmente golpes (em sua maioria).

    O Comitê Olímpico Internacional autorizou apenas 33 empresas a transmitirem os jogos para 200 países. Essas são as transmissões oficiais. Pode acontecer de, uma das grandes, oferecer pacotes de transmissão via Internet, mediante pagamento. Mas somente essas, as donas das concessões do COI, podem fazer tais transmissões.

    O COI está tão ligado nessas coisas que vem removendo diariamente vídeos postados por usuários em redes sociais e sites de vídeos. É remoção sumária, sem satisfação. Até mesmo se alguém filmar a tela da TV de alguma transmissão oficial e postar na Internet, é ilegal e eles irão remover sem dó.

    Por isso, muito cuidado ao buscar esse tipo de transmissão online. Alguns sites estão pedindo e-mails e outros até os dados de cartão de crédito do usuário incauto, que poderá estar caindo em um golpe sem sequer perceber.

    Streaming das Olimpíadas de Londres? É balela! Não clique.

  • Internet,  Segurança

    Facebook Dislike Button : Balela

    De tempos em tempos esse aplicativo reaparece, junto com um outro que diz exibir os visitantes de seu perfil no Facebook. O app em questão promete inserir um botão “Não Curti” na sua conta do Facebook, para aqueles momentos em que sua maior vontade era xingar aquele seu amigo que compartilha “Eu Quero Tchu” ou “Odeio Segunda-Feira” regularmente.

    Mas, não, amigos, tal botão simplesmente não existe. E o próprio Mark Zuckerberg, criador do Facebook, já declarou algumas vezes que não tem nenhuma intenção de criar um botão “Não Curti”. Sua intenção dentro do site é apenas compartilhar coisas que você realmente gosta. Caso não goste, você pode ignorar, denunciar (se for ofensivo) ou cancelar a assinatura de seu amigo, caso fique muito puto com ele ;-).

    O aplicativo Facebook Dislike Button não é um virus propriamente dito, mas ele tem comportamento viral. Quando você aceita o “convite” de um amigo para usar o app, automaticamente ele rouba seus dados do Facebook, dá um curtir numa Fanpage chamada “Enable Dislike Button” (que promove o aplicativo) e convida seus amigos para participar do Dislike. A desculpa é engolível: seus amigos precisariam do aplicativo para ver as coisas que você não curtiu ;-). Mas o propósito é apenas roubar mais dados de usuários o quanto possível.

    Como se proteger e o que fazer se você aceitou

    Você deve ter uns convites pendentes de amigos para usar o tal botão. Simplesmente apague todos e compartilhe esse post aqui com seus amigos: http://balela.info/dislike/. Assim eles vão saber como se defender.

    Caso você já tenha aceitado o convite e esteja com o aplicativo instalado em seu Facebook, siga os passos abaixo para remover a ameaça e se prevenir de um problema futuro:

    Como remover aplicativos do Facebook

    Como remover aplicativos do Facebook

    1. 1. Clique na setinha do canto superior direito da sua tela e selecione a opção  “Configurações de privacidade”
    2. 2. Encontre na lista a opção “Aplicativos e sites” e clique em “Editar configurações” logo ao lado da opção
    3. 3. Clique no X vermelho “Remover”
    4. 4. Encontre na lista os aplicativos maliciosos que você busca (nesse caso, qualquer coisa com “Dislike”) e clique no “X” ao lado da opção “Editar”, do lado direito do nome do aplicativo. Na sequencia, clique no botão “Remover”

    Como bloquear e denunciar uma página no Facebook

    Como denunciar uma página no Facebook

    1. 1. Vá para o endereço da página em questão
    2. 2. Clique no botão “Curtiu”, caso ele esteja selecionado, para remover sua opção de curtir
    3. 3. Ao lado do botão “Curtir”, clique no desenho da engrenagem, do lado direito
    4. 4. Selecione “Denunciar página”
    5. 5. Na sequencia, marque a opção “Spam ou fraude” e clique “Continuar”
    6. 6. Clique “Ok” para finalizar

    Compartilhe esse post aqui com seus amigos, enviando para eles esse endereço: http://balela.info/dislike/ ou clicando em “Facebook”, no quadradinho azul do canto superior direito desse post.

  • Segurança

    Sim, há Ciclamato de Sódio na Coca Zero

    Ciclamato de SodioHá pouco tempo voltou o boato de anos de que a Coca-Cola foi proibida nos Estados Unidos por ter ciclamato de sódio em sua composição, substância normalmente utilizada em produtos dietéticos, que, se consumida em quantidade considerável, fazem mal à saúde por ser cancerígeno. Outros sete refrigerantes – Sukita Zero, Fanta Light, Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita – também estariam na lista de bebidas com essa substância, além de benzeno, um corante.

    Depois da grande propaganda em cima da Coca-Cola Zero para elevar as vendas, os consumidores começaram a questionar o motivo pelo qual a The Coca-Cola Company havia lançado outro produto que também não continha açúcar em sua composição e porque a propaganda em cima dele era maior. Havia diferença de um produto para outro?

    A partir dessas perguntas, foram feitos exames nos componentes de ambos os produtos e foi dado como resposta que o custo de produção da Coca-Cola Zero era bem menor do que o da Coca-Cola Light porque na Coca-Cola Light eram utilizados 24mg% de Aspartame, que custa $152 o Kg, enquanto na Coca-Cola Zero utiliza-se apenas 12mg% de Aspartame e 27mg% de Ciclamato de Sódio que custa $10 o Kg, o que torna a produção da Coca-Cola Zero mais barata e o produto mais doce, portanto, mais próximo do sabor real da Coca-Cola tradicional.

    A Coca-Cola Zero com Ciclamato de Sódio realmente foi proibida nos Estados Unidos pela substância não estar na lista de aditivos e alimentos seguros, a Generally Recognized as Safe (GRAS). Na EAFUS (Everything Added to Food in the United States), lista de todos os adivitos de alimentos nos Estados Unidos, consta que o Ciclamato de Sódio está proibido. Já no Brasil, e em mais de 50 outros países, o uso do Ciclamato de Sódio é autorizado.

    Nos Estados Unidos, a Coca-Cola Zero ainda circula livremente e não foi retirada do mercado porque lá ela é fabricada sem o Ciclamato de Sódio (e o gosto é diferente).

    No rótulo da Coca-Cola Zero onde o uso de Ciclamato de Sódio é autorizado, na parte de ingredientes, consta que há Ciclamato de Sódio e corante, o que torna o consumidor totalmente responsável por qualquer dano que ele, por ventura, possa ter em sua saúde se optar por ingerir o produto mesmo sabendo dos riscos que poderá correr futuramente.

    Segundo a Coca-Cola, em seu site oficial, “Os resultados de cerca de 80 estudos científicos demonstram que o ciclamato não oferece risco para a saúde humana nas condições normais de consumo“. Ainda em seu site oficial, a Coca-Cola lista e prova em documentos todas as organizações que concluíram que o Ciclamato de Sódio pode ser utilizado, desde que de forma segura e dentro de um limite máximo de consumo diário pré estabelecido.

    Além de citarem outros produtos de consumo diário que também contém Ciclamato de Sódio, afirmam que “tem sido demonstrado, de forma consistente, que sua ingestão pela população média e por grandes consumidores encontra-se abaixo dos valores de Ingestão Diária Aceitável estabelecidos por comitês científicos internacionais”.